17 de julho de 2009

Posse


Pelo meu corpo as mãos passeiam macias
Relaxo, viajo, estou quase dormente
Paraíso achado, sem mapas, nem guias
Sem regras, sem horas e sem expediente.


As mãos que outrora estiveram tão frias
Agora aquecidas estão indecentes
Apalpa, escorrega, me acaricia
E descobre o prazer já tão iminente.


Quando menos espero ele me enfia o pênis - e me segura pela bacia
O meu corpo segue o seu, obediente.
Meu corpo em desejos já se pronuncia
Gritos, gozos, convertem-se em calmaria


E o que resta agora é paz, somente.

Um comentário:

cris disse...

Ui!
Deu um calor agora...